Em entrevista à rádio 98 FM
Natal no início de fevereiro, a infectologista Roberta Lacerda, integrante da Associação Médica do Rio Grande do Norte (AMRN), fez um alerta sobre o tratamento precoce contra a praga chinesa.
Lacerda aponta que a população está sendo enganada pelas informações de que não existe tratamento precoce contra a Covid-19. A Associação Médica do RN (AMRN) é um dos grupos que defendem o uso da ivermectina no combate à Covid-19.
A médica explicou que o posicionamento da Associação baseia-se em estudos científicos que analisaram o uso do medicamento em mais de 10 mil pacientes.
“Não foi a Associação Médica do RN quem fez essa afirmação. Nós só reverberamos o que diz uma metanálise feita e proposta por pesquisadores que estão acumulando evidências”, explicou.
De acordo com ela, a ivermectina tem poder de parar a pandemia. Roberta Lacerda menciona médica inglesa Tess Lawrie, diretora da Consultoria de Medicina Baseada em Evidências. “Os números estão lá e existe uma matemática de respeitabilidade em boa parte dos estudos que estão publicados ou em pré-publicação”.
Em certo momento da entrevista, a médica ressaltou a estranheza dos altos investimentos aplicados à criação de uma vacina e que, por outro lado, pouco ou nenhum recurso foi destinado para estudos sobre a eficácia de remédios já disponíveis no mercado e que são, além de tudo, muito baratos.
E explicou: “Ninguém está interessado em investir em pesquisa com remédio de pobre. A Merck Sharp and Dohme, que fez esse comunicado dizendo que a ivermectina não tinha plausibilidade científica no tratamento da Covid, nunca ganhou dinheiro com ivermectina humana. A ivomec, que é a ivermectina veterinária, foi, sim, o medicamento mais vendido no mundo veterinário e que mudou, de uma forma segura, a qualidade dos rebanhos, tratando as parasitoses do gados. Em 1991, ela perdeu a patente, e desde o início, quando na década de 80 passou a ser usada para tratar em massa populações na África, na América e no Sudeste Asiática, foi feito uma acordo com a OMS para dar de graça esse remédio. E o plano para a erradicação da oncocercose só termina em 2025…”
Lacerda criticou a cobertura da extrema-imprensa em relação aos estudos positivos envolvendo a ivermectina. Segundo ela, há “uma completa ausência de interesse por parte da mídia em se aprofundar nos estudos que atestam a eficácia do medicamento no tratamento da Covid-19”.
O assunto foi comentado no Boletim da Manhã desta terça-feira (9). O jornalista Max Cardoso salientou que a imprensa esconde de seus leitores este tipo de informação.
“Não há outra palavra, eles escondem de você. E isso é um argumento que qualquer pessoa entende. Perguntem para os seus amigos por que essa médica não pode aparecer na Globo e nos outros lugares? Por que ninguém pode falar disso? O que ela está falando faz sentido para você ou não? É bom senso!”, analisou.
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