Com menos de dois anos para as eleições estaduais de 2026 no Maranhão, três nomes despontam como principais concorrentes ao cargo de governador: Eduardo Braide, atual prefeito de São Luís; Iracema Vale, presidente da Assembleia Legislativa; e Lahesio Bonfim, ex-prefeito de São Pedro dos Crentes.
O pleito promete ser marcado pela polarização e carrega grandes expectativas em razão dos desafios enfrentados pelo estado. Reconhecido como o mais pobre do Brasil, o Maranhão registra índices preocupantes em áreas como segurança pública, emprego e desenvolvimento econômico, ampliando a urgência por uma liderança transformadora.
Quase metade da população vive em extrema pobreza, segundo o IBGE, exigindo de quem assumir o governo um compromisso firme com políticas de inclusão social e redução das desigualdades. Na segurança pública, o avanço da criminalidade, especialmente em áreas urbanas como a Grande São Luís, evidencia a necessidade de medidas estratégicas e efetivas.
Outro ponto crítico é a geração de emprego e renda. Apesar de seu potencial agrícola e riqueza em recursos naturais, o Maranhão carece de políticas que estimulem a industrialização e o empreendedorismo, resultando em altas taxas de desemprego e baixo crescimento econômico.
Eduardo Braide: Atual prefeito de São Luís, Braide é reconhecido por seu perfil técnico e pela experiência em gestão pública. Sua campanha deve se concentrar em apresentar soluções práticas e viáveis para os desafios do estado.
Iracema Vale: Primeira mulher a presidir a Assembleia Legislativa, Iracema aposta em um discurso de diálogo e inclusão. Suas propostas priorizam políticas sociais e ações que ampliem a participação feminina e comunitária nas decisões de governo.
Lahesio Bonfim: Ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio se posiciona como uma voz de oposição contundente. Com discurso conservador, foca em críticas à atual gestão estadual e promete um governo de valores tradicionais e austeridade.
Independentemente do vencedor, o próximo governador enfrentará o desafio de implementar reformas estruturais, estimular o crescimento econômico e reduzir as desigualdades. Os maranhenses esperam um líder que priorize segurança, saúde, educação e geração de oportunidades, transformando potencial em desenvolvimento concreto.
O futuro do Maranhão dependerá da capacidade do próximo governo em transformar promessas em ações que impactem positivamente a vida da população e coloquem o estado em um novo patamar no cenário nacional.
Fonte: Novo tempo